Quando menino contava os dias e as horas para assistir uma
Copa do Mundo. Era um momento mágico.
Pintava a sarjeta e fazia sempre uma bandeira no calçamento na
frente da casa da minha avó, Ruth.
Aprendi a gostar de futebol com o meu pai. Seu Hélio.
Saudades. Hoje ele mora no céu.
O incentivo foi através da coleção de revista Placar e dos
times de botão que recebia de presente.
O Internacional de 1978 e o Flamengo de 1981 foram minhas
inspirações. Falcão e Zico. Os maiores.
Faltou a eles um título com a camisa da seleção brasileira.
Mereciam.
Dunga foi campeão do mundo e Falcão e Zico não. Coisas do
futebol.
Hoje, temos uma seleção repleta de garotos. Com muito
talento.
Talvez a seleção brasileira menos experiente de todas as
Copas.
As atenções estarão em Neymar. Jogador diferente, abusado e
de muito habilidade.
Pergunta. Será que estará pronto nos momentos mais difíceis?
Não sei.
Só sei que esta seleção de Felipão terá a maior e grande
responsabilidade de transformar um momento difícil do povo brasileiro em
alegria pela conquista do Hexa.
Jogar em casa e ter a responsabilidade de vencer.
Não será fácil.
Vou torcer pelo título e acredito nele.
Os problemas do dia a dia não serão resolvidos pelo
resultado do mundial.
Mas, o nosso povo precisa de alegria e alento para continuar
sua dura batalha.
O futebol faz parte da nossa cultura. Ninguém pode negar.
Espero uma copa bem organizada e que possamos receber bem
todos que estão visitando nosso país.
Protesto? Farei o meu na urna.
Outubro está próximo.
Lá mostrarei minha indignação.
CHBP
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