segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Paulistão 2014.



Na próxima quarta-feira, na sede da FPF, acontece o conselho técnico do Paulistão 2014. Em virtude da Copa do Mundo no Brasil, o calendário nacional estará ainda mais apertado.
Depois de muitas discussões com patrocinadores da competição e a TV a fórmula de disputa deve ser mais enxuta. O início no dia 19 de janeiro e a sugestão de 19 datas para toda a competição parecem definitivos.
Os participantes são: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Atlético Sorocaba, Botafogo RP, Bragantino, Comercial RP, Grêmio Osasco Audax, Ituano, Linense, Mogi Mirim, Oeste, Paulista, Penapolense, Ponte Preta, Portuguesa, Rio Claro, São Bernardo e XV de Piracicaba.
O campeonato será disputado por 20 equipes que serão divididas em quatro grupos de cinco equipes cada. Os confrontos acontecem somente fora do grupo em turno único, totalizando 15 jogos para cada equipe.
O Torneio que aponta o melhor do interior não será disputado em virtude da falta de datas. Serão rebaixados os quatro piores por pontos ganhos para série A2.
A composição da segunda fase será definida somente na quarta-feira. Tudo indica que teremos os dois melhores de cada chave disputando o título.
De qualquer maneira, a pressão dos organizadores e da TV é para que os estaduais sejam cada vez menores.
Os clubes do interior serão prejudicados. As equipes que não disputarem a segunda fase terão no máximo 70 dias de atividade. É pouco.
Estão matando o futebol do interior de São Paulo.
Entendo que o calendário precisa de ajustes e os clubes precisam jogar um número menor de partidas por temporada. Mas este não é o caminho.
O futebol Brasileiro caminha a passos largos para que tenhamos meia dúzia de clubes grandes e o resto será coadjuvante ou vai sumir do mapa.
Esta é a dura realidade do nosso futebol.
 
CHBP

 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

“Já subiu”


 
A torcida está contando as horas. Muita ansiedade no ar.
O Palmeiras pode confirmar no sábado seu retorno à primeira divisão nacional se tiver combinação favorável de resultados e vencer o São Caetano. Mas, até o jogo no Pacaembu, o primeiro adversário ao longo desta importante semana será a sensação de que a festa já está pronta.
Se, de fato, for vitorioso no sábado, o Palmeiras tem grande chance de selar matematicamente sua volta à Série A. Para isso, no entanto, conta com os tropeços de Avaí e Paraná, respectivamente quarto e quinto colocados e com um jogo a menos.
Foi um ano de aprendizado e provações, afirmou Kleina.
Apesar do favoritismo desde o início do campeonato, o Palmeiras fez sua parte dentro do campo. Jogou com aplicação e soube driblar as dificuldades da série B.
Em nenhum momento, o favoritismo claro fora de campo, fez com que o time de Kleina saísse dos trilhos.
A falta de casa, fato que atrapalhou em 2012, foi administrada com tranquilidade.
Alguns destaques para o sucesso da campanha nesta série B. Por exemplo:
O pulso firme e coerente de Paulo Nobre, a experiência de Brunoro, a segurança de Prass, a recuperação de Valdívia, a liderança do capitão Henrique, a garra de Marcio Araújo, a regularidade de Wesley, o oportunismo de Kardec e Leandro, o conhecimento da Série B de Kleina, etc.
Em 2014, ano do centenário, o Palmeiras terá sua casa de volta e o time na série A. Era quase tudo que o torcedor queria. Faltou a Libertadores. Mas ela virá em 2015. Podem aguardar.
Pode comemorar torcedor palmeirense. “Já subiu”

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Ataque de risos.


Tite não sabe como resolver a falta de gols da sua equipe.
A troca de jogadores e maneira de jogar não resolveu.
O Corinthians tem o segundo pior ataque neste brasileiro. Marcou 22 contra 19 do Náutico.
Uma vergonha. Afinal, a folha salarial deste Corinthians exige que o desempenho seja bem superior.
O ataque do Corinthians é motivo de chacota.
O momento individual de Emerson, Pato, Romarinho, Guerreiro, Danilo e Douglas, colabora e muito para a seca de gols.
Depois do selinho no sócio, o futebol de Sheik sumiu.
Pato se recuperou das contusões que o atrapalharam no passado, mas nitidamente joga economizando. Joga com medo.
Guerreiro sempre foi limitado. O detalhe é que neste momento está em má fase.
Danilo e Douglas estão mais lentos do que nunca. Previsíveis, os meias corintianos não são nem sombra dos jogadores decisivos do passado.
Os números não mentem.
São 64 jogos em 2013.
26 vitórias, 26 empates e 12 derrotas.
77 gols a favor e 41 gols contra.
Só no Brasileiro, são 8 empates sem gols e o décimo primeiro lugar na classificação.
Já são três jogos sem marcar.
A esperança de Tite é a volta de Renato Augusto que ainda se recupera de lesão.
Acho pouco, apesar de concordar que o meia pode ajudar.
Muitas são as teses para explicar o atual momento do Corinthians.
Uma delas é a falta de interesse de alguns jogadores. Não sei...
A verdade é que Tite tem que encontrar rapidamente uma maneira do Corinthians voltar a vencer.
A tolerância com os campeões mundiais está chegando ao fim.

CHBP



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O fantasma do rebaixamento está chegando...


Chegamos a rodada número vinte e sete do Brasileirão.
Na ponta, o Cruzeiro caminha à passos largos para a conquista do título. Abriu onze pontos do segundo colocado, o Grêmio.
A briga mais acirrada está na parte de baixo da tabela.
Náutico, Ponte, Criciúma, Vasco, São Paulo, Coritiba, Bahia e Goiás tentam desesperadamente permanecer na série A.
As situações mais complicadas são as de Náutico, Ponte Preta e Criciúma com mais de 80% de chances de cair, segundo os matemáticos.
Vasco, São Paulo e Coritiba tem 40% de chances de cair. Bahia e Goiás, apesar do bom início de campeonato, estão em queda de produção e passaram a correr riscos também.
Como ilustração, nem o Cruzeiro conseguiu vencer todos os seus jogos em casa até agora.
Para começar a sonhar com a salvação, Náutico, Ponte Preta e Criciúma teriam que vencer todos os seus jogos em casa para escapar e ainda conseguir alguns empates fora de casa. Tarefa muito complicada.
Vasco, São Paulo e Coritiba têm que vencer cinco partidas das doze que tem até o final do campeonato para escapar da degola.
Bahia e Goiás tem que vencer quatro jogos até o final para não visitar a série B em 2014.
A sorte está lançada.
Será que teremos um time grande entre os rebaixados?
Vai sobrar emoção.
Palpite. Um grande vai cair.
Vamos aguardar.

CHBP