segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Caiu.


 
Infelizmente depois de 15 anos na primeira divisão do Campeonato Paulista, o tricolor de Jundiaí vai jogar a série A2. Só um milagre salva.
Muitas são as explicações. A falta de dinheiro é o principal problema.
A atual administração resolveu cortar o cordão umbilical com o famigerado Banco Fator. Pagar a multa rescisória que estava em contrato. Assim, poderia caminhar com as próprias pernas.
O ônus de toda operação são inúmeras ações trabalhistas que comprometeram parte da verba de TV destinada pela FPF para montagem do elenco.
Sabemos que dinheiro não cai do céu.
As pessoas que estão tentando tocar o Paulista precisam de ajuda.
A reconstrução do Paulista após o fiasco Campus Pelé está muito custoso. Caso se concretize o descenso, em 2015 não haverá verba para montagem do elenco e não haverá verba para pagamento do Banco Fator.
O Estádio Jayme Cintra foi colocado em garantia para a Justiça do trabalho.
São quase 100 ações trabalhistas na Justiça.
Será que o Estádio será perdido? Somente o tempo dirá.
Qual a saída?
Tenho uma pergunta para responder.
Não foi o atual prefeito de Jundiaí que se comprometeu em ajudar o Paulista na sua campanha? Trazer empresas? Onde elas estão?
Somente com muita criatividade o Paulista sairá desta situação.
Boa sorte, Paulista.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Os carrascos do Dérbi.


 
Corinthians e Palmeiras empataram em 1 a 1, no Pacaembu.
O clima de paz pregado antes do clássico se concretizou. Não houve maiores problemas.
Dentro do campo vimos um Corinthians melhor e mais organizado. Pelo menos com mais duas chances claras de fazer mais um gol.
Kleina armou estratégia de velocidade com marcação mais aproximada. Não funcionou.
No segundo tempo com a entrada do atacante Diogo, o Palmeiras melhorou. Foi mais agudo.
Mano optou pela estreia de Jadson. Teve mobilidade e conseguiu realizar boas jogadas.
Outro que debutou no timão, Bruno Henrique, teve atuação discreta.
Os gols do jogo foram marcados por Romarinho (Corinthians) e Alan Kardec (Palmeiras).
Os dois atacantes mantiveram a escrita de marcar gols em jogos e momentos decisivos.
Romarinho é um velho conhecido da torcida palmeirense. Sempre tem sorte contra o rival.
Kardec vem solidificando seu posicionamento como um grande artilheiro de área. Apesar da estatura elevada tem mobilidade e bom passe.
Foi um bom Dérbi.
Na briga tática de Mano e Kleina também deu empate. Um escalou melhor e outro substituiu melhor.
Palmas aos goleadores. Os carrascos do Dérbi. Kardec e Romarinho.


CHBP

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pato x Jadson.


 
Corinthians e São Paulo fecharam um negócio no mínimo polêmico.
Pato vai por empréstimo até o final de 2015 para o São Paulo com 50% dos salários pagos pelo Corinthians e Jadson vai para o Corinthians em definitivo.
Vai dar certo? Não sei.
Sabemos que Pato não rendeu o esperado no Corinthians. Atuações pouco convincentes e o pênalti perdido na Copa do Brasil contra o Grêmio decretaram a saída do jovem jogador.
Pato não incorporou a postura que corintiano gosta que os atletas tenham. Não deu certo.
Pode ser que com Muricy, Pato consiga jogar o mesmo futebol dos tempos de Internacional.
Outro obstáculo que Pato terá que ultrapassar é a rejeição da torcida do São Paulo. Somente com gols e partidas bem jogadas é que o quadro atual poderá ser modificado.
Jadson é outra grande incógnita.
Chegou ao tricolor com pinta de craque e não conseguiu se firmar. Jogou com Ney Franco e Autuori. Foi convocado por Mano Menezes para seleção, mas nunca convenceu.
Como diria um amigo, jogador vaga-lume.
Jadson terá que convencer o exigente torcedor corintiano que pode ser o camisa 10.
Façam suas apostas.

CHBP

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Até quando?


O episódio do ultimo sábado envolvendo os jogadores do Corinthians retrata explicitamente o momento atual de organização do nosso futebol. Aliás, desorganização.
A invasão no CT Joaquim Grava por cerca de 200 marginais tinha como objetivo intimidar os jogadores corintianos. Foram momentos de terror.
Sorte que os atletas conseguiram se esconder. Sobrou para camareiras, roupeiros e Guerreiro. Até o centroavante do gol mais importante da história recente do time tomou uma gravata dos marginais. Lamentável.
As autoridades esportivas, o Ministério Público e a Polícia Militar tem que agir de maneira exemplar. Tal barbaridade tem que ser punida com rigor. Nada justifica esta invasão.
O momento é de união. Todos, sem distinção de camisa ou estado, devem prestar solidariedade aos atletas do Corinthians. Chega!
Os clubes tem que cortar este estreito relacionamento com torcedores bandidos. Sigam o exemplo do Cruzeiro.
O Corinthians tem que aproveitar sua grandeza e não perder mais tempo. Tem que agir.
Sei dos compromissos contratuais que envolvem os campeonatos. Porém, os dirigentes não fazem a sua parte.
Alguém tem que levantar a bandeira. Que sejam os atletas.
Assim, talvez, os frouxos e comprometidos dirigentes ajudem em alguma coisa.
Até quando?
CHBP