quarta-feira, 31 de julho de 2013

Soberano sem rumo.


 
Encontraram os culpados pelo momento ruim no São Paulo. Você tinha dúvida?
Os jogadores pagaram o pato.
Sobrou para Lúcio, PH Ganso, etc.
Ahhhh...Adalberto caiu. O diretor que sugeriu que o Mito estava jogando com dores.
Santa inocência. Ficou sem clima e saiu ou saíram com ele. Pouco importa.
No clássico contra o maior rival, ressurgiu o falastrão Fabrício. Que é bom jogador, mas fala muito. Em silencio é um poeta.
O intocável Ceni continua firme. Sobrou pra todos, menos pra ele.
Normal. Sempre foi assim...
Autuori ganhou uma folga no Brasileirão para viajar com o time.
Torneios amistosos. Copas Audi, Eusébio e Suruga.
Importante para tentar remontar o São Paulo.
De todos os acontecimentos, o mais positivo foi à efetivação do filho de Sócrates.
Gustavo Oliveira, advogado, competente e são paulino, será o gerente de futebol remunerado.
Até que enfim, Juju deu uma dentro.
Golaço: Campanha do Cruzeiro no Brasileirão. Comandada pelo técnico Marcelo, a raposa tem tudo para fazer sucesso no campeonato.
Furada: O Corinthians não é nem sombra da equipe de 2012. Precisa melhorar urgente. Tá devendo.
Candinha: Fabrício sobre o tempo que ficou fora. “Não sou jogador de ficar pendurado no saco de ninguém”. Poeta.

CHBP

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Brasileirão equilibrado como nunca se viu.


 

Desde a era dos pontos corridos (2006) o Brasileirão da série A não tinha tamanho equilíbrio.
Após nove rodadas, a diferença entre o líder Cruzeiro e o lanterna Portuguesa é de 11 pontos.
Algumas teorias explicam tamanho acirramento.
A primeira delas é que houve uma descentralização do poder econômico no futebol brasileiro.
Outra é que as categorias de base dos clubes de São Paulo e Rio estão praticamente terceirizadas para empresários.
São Paulo e Rio de Janeiro perderam espaço para outros três grandes centros.
O futebol mineiro, gaúcho e paranaense cresceu e hoje tem estruturas invejáveis.
Atlético MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético PR, Internacional e Grêmio são a bola da vez.
A boa terra tem os seus dois principais times entre os seis melhores até agora. O Bahia é quinto e o Vitória é sexto colocado.
O futebol paulista caiu. Não só pelo crescimento dos outros centros, mas alguns clubes estacionaram. São Paulo e Santos por exemplo. Corinthians e Palmeiras estão se fortalecendo.
O futebol carioca está em franco declínio. Vasco, Flamengo e Botafogo com dívidas impagáveis e sem nenhuma estrutura.
Fluminense totalmente nas mãos do patrocinador. Preocupante.
Faltam estádios e centro de treinamentos.
Destaque para aqueles que flutuam pelo meio da classificação.
A diferença do quinto colocado, Bahia, para o décimo sexto, Atlético PR, é apenas de seis pontos.
Este campeonato será emocionante até o final.
Lembrando que neste momento, dos quatro últimos, dois são de São Paulo. Portuguesa e o São Paulo.
Todo cuidado é pouco.
CHBP

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Professor papa títulos.


Curioso escrever sobre ele.
 Adenor Leonardo Bacchi (gaúcho de 52 anos) é o melhor técnico em atividade no Brasil. O treinador de futebol para conseguir atingir sucesso precisa de alguns fatores colaboradores.
Transito político entre os dirigentes; Relacionamento estreito com empresários; Cultura esportiva atualizada; Empatia com os boleiros e conquistar títulos. Adenor tem...
Tite já ultrapassou os 200 jogos no comando do Corinthians. Campeão Paulista, Brasileiro, da Libertadores, Mundial e da Recopa. Desde 2010 no clube, conquistou todos os títulos possíveis.

Lembro-me de dois momentos marcantes em sua carreira.
A eliminação da Libertadores para o Tolima e a conquista da Libertadores sobre o Boca. Do inferno ao céu em menos de dois anos. Tite reciclou. Teve momentos complicados.
A administração das vaidades de Roberto Carlos, Ronaldo Fenômeno e Willian, pós-eliminação na Libertadores e vice Paulista em 2011, engrandeceram o treinador. 

Quase foi demitido. Sanchez bancou. Com sabedoria soube compartilhar os momentos bons e difíceis.
Aglutinador e humilde. Evoluiu. Criou o padrão Tite de jogador futebol. Marcação forte, valorização da posse de bola e disciplina tática.
Funcionou. Derrotou o Boca na Libertadores e venceu o poderoso Chelsea no Mundial.
Interessante escrever sobre ele. Não o respeitava como treinador. Hoje, admiro.
Não somente pelas conquistas. Principalmente pela postura correta e coerente.
O Corinthians tem a cara dele.
 A cara de um vencedor.
CHBP

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Invasão de estrangeiros.




Estaria o futebol brasileiro enfraquecido?
Maxi Biancucchi(argentino) e Diego Fórlan(uruguaio) são os artilheiros do Brasileirão.
Pode ser apenas uma coincidência, mas é estranho. Não me agrada.
Explico.
São cerca de 90 estrangeiros registrados na CBF jogando no futebol brasileiro.
A maioria argentinos(21) e uruguaios(17).
Na verdade temos poucos estrangeiros por aqui em comparação aos brasileiros que jogam fora.
Em Portugal, por exemplo, temos 125 brasileiros jogando.
Existem centenas espalhados pelo mundo.
Por aqui são permitidos em uma partida 3 atletas por equipe.
Alguns defendem uma abertura maior para a importação de jogadores.
Uma boa discussão.
Penso um pouco diferente.
Não sou contra os estrangeiros no futebol brasileiro.
Sou a favor de um trabalho de base forte com leis mais rígidas de transferência de atletas menores de idade.
Para que cada vez mais os jovens talentos tenham oportunidades nos grande times do Brasil.
Quantos mais estrangeiros nas equipes, menor o espaço para os garotos.
Temos grandes talentos que não tem oportunidades no Brasil.
Deixam o país ainda menores de idade se aventurando pelo mundo em busca de um espaço.
As gerações futuras dependem de uma mudança radical da estrutura e pensamento dos nossos dirigentes.
O futuro do nosso futebol está sendo deixado de lado.
O modelo atual só beneficia os empresários.
Precisamos mudar para sonhar.

CHBP

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ganso. Um grande mico.




Paulo Henrique Ganso surgiu com pinta de ser a solução no meio campo da seleção. Em 2010, 2011 e parte de 2012 jogou barbaridade. Chegou a ofuscar Neymar, no Santos.
Vieram as conquistas do Paulistão, Copa do Brasil, Libertadores e Recopa com o clube da baixada santista. Ganso jogou muito bem em todas as conquistas que participou.
Com visão periférica e elegância, o craque na época no peixe era o arco para que Neymar e companhia fizessem os gols. Um verdadeiro maestro.
Lembro-me que houve muita contestação pela não convocação do craque para a seleção em 2010. Poderia ter sido convocado, apesar da pouca idade, para ganhar maturidade.
Dunga não quis.
Muitas contusões e confusões atrapalharam.
Brigas e desentendimentos também foram minando o futuro do jogador.
O presidente santista, Luiz Álvaro, revelou em entrevista para o Estadão que a contusão de Ganso era incurável. Será?
O atleta forçou a barra e conseguiu deixar o Santos.
O São Paulo arriscou. Pagou uma grana preta por um jogador machucado.
O clube do Morumbi comprou gato por lebre.
Ganso virou mico na mão do tricolor.
Ele até se recuperou. Mas, ainda não conseguiu jogar em alto nível.
Pior que isso. Na maioria dos jogos se arrasta em campo.
Ele não é mais o mesmo. Nem sei se será.
Espero estar errado, mas o futuro de Ganso no futebol é sombrio.
Lamentável.

CHBP

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Big Phil is back.


 
Ele estava meio fora de forma. Enferrujado.
A desconfiança de todos era forte.
Felipão e Parreira...
Muitos questionamentos.
O discurso de pátria de chuteiras e confundindo futebol com nação também não colava.
Futebol é futebol. Pátria é outro departamento.
Para Felipão, não. Tudo é Brasil.
Não concordo, mas tenho que reconhecer que com essa mistureba ele trouxe o grupo de jogadores para o seu lado e a torcida.
Que torcida maravilhosa.
Impressionante a reação do Maracanã.
Emocionante. De dar nó na garganta.
Os jogadores jogaram por eles, por suas famílias e por Big Phil.
Ele é o melhor administrador de grupos no futebol que conheço.
A seleção brasileira jogou com alma e coração que há tempos não se via.
A Espanha não conseguiu jogar. Foi amassada.
Sem falar no resgate de Julio Cesar, Fred e a consagração de Neymar.
Julio Cesar foi o melhor goleiro da competição.
Fred foi matador.
Neymar foi o cara. O melhor.
Como explicar...
Não sei.
Só sei que Felipão tem estrela e uma grande capacidade de aglutinar.
Senti orgulho e torci pela seleção como nunca.
Há muita coisa pra melhorar até a Copa de 2014.
Mas, sem dúvida que Felipão achou o caminho.
Até que enfim temos um time.
Uma seleção de respeito.
CHBP