Desde a era dos pontos corridos (2006) o Brasileirão da
série A não tinha tamanho equilíbrio.
Após nove rodadas, a diferença entre o líder Cruzeiro e o
lanterna Portuguesa é de 11 pontos.
Algumas teorias explicam tamanho acirramento.
A primeira delas é que houve uma descentralização do poder
econômico no futebol brasileiro.
Outra é que as categorias de base dos clubes de São Paulo e
Rio estão praticamente terceirizadas para empresários.
São Paulo e Rio de Janeiro perderam espaço para outros três
grandes centros.
O futebol mineiro, gaúcho e paranaense cresceu e hoje tem
estruturas invejáveis.
Atlético MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético PR, Internacional
e Grêmio são a bola da vez.
A boa terra tem os seus dois principais times entre os seis
melhores até agora. O Bahia é quinto e o Vitória é sexto colocado.
O futebol paulista caiu. Não só pelo crescimento dos outros
centros, mas alguns clubes estacionaram. São Paulo e Santos por exemplo.
Corinthians e Palmeiras estão se fortalecendo.
O futebol carioca está em franco declínio. Vasco, Flamengo e
Botafogo com dívidas impagáveis e sem nenhuma estrutura.
Fluminense totalmente nas mãos do patrocinador. Preocupante.
Faltam estádios e centro de treinamentos.
Destaque para aqueles que flutuam pelo meio da
classificação.
A diferença do quinto colocado, Bahia, para o décimo sexto,
Atlético PR, é apenas de seis pontos.
Este campeonato será emocionante até o final.
Lembrando que neste momento, dos quatro últimos, dois são de
São Paulo. Portuguesa e o São Paulo.
Todo cuidado é pouco.
CHBP
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