Já se foram dezesseis rodadas do Brasileirão e não temos nenhum paulista entre os quatro melhores.
Por enquanto, Cruzeiro, Botafogo, Grêmio e Atlético PR são os melhores.
Aos trancos e barrancos, apenas o Corinthians está próximo do G4.
O Santos transita pelo meio da tabela. Depois da saída de Muricy e Neymar, o clube da baixada santista tenta se reencontrar com as vitórias.
Os outros paulistas estão mal. Ponte Preta, Lusa e São Paulo estão na zona do rebaixamento.
O tricolor do Morumbi tenta reagir. Não está fácil.
Apesar da boa vitória contra o Fluminense, a equipe de Autuori está longe de passar segurança com o futebol apresentado.
Portuguesa e Ponte Preta têm elencos duvidosos. Além disso, suas diretorias comentem sucessivos erros que podem custar à permanência na série A.
Apesar do bom momento, o Palmeiras está na segunda divisão do futebol brasileiro.
O enfraquecimento dos clubes do interior de São Paulo pode explicar um pouco a crise no futebol Paulista.
Sem dinheiro e praticamente falidos, os clubes do interior não tem a mesma força de estrutura para revelar jogadores. O interior do estado sempre foi uma verdadeira fábrica de craques.
Hoje, os poucos atletas que aparecem estão nas mãos de empresários que normalmente negociam muito cedo os garotos para o exterior.
Os clubes estão nas mãos de grupos de empresários que tem como prioridade negociar os garotos para os principais centros.
A solução é a FPF botar as mãos no bolso e ajudar a estruturar o futebol do interior.
Limitar o trânsito destes grupos de empresários nos clubes.
Estruturar os campeonatos de divisão de base para que haja mais visibilidade.
Enfim, tenho muitas sugestões...
A principal delas é que a FPF não pode ser trampolim político.
A casa do futebol paulista tem que ser dirigida por profissionais e não por oportunistas.
CHBP
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