Sempre gostei do futebol bem jogado. Com bola no chão.
Pensado e organizado.
Vi muitos jogarem assim. A seleção do Brasil de 1982, o
Santos de Pelé, o Flamengo de Zico, o Atlético MG de Reinaldo, o São Paulo de
Telê, o Corinthians de Sócrates, o Palmeiras de Ademir da Guia, o Barcelona de
Messi, etc.
Meu saudoso pai dizia que o futebol tinha que ser
espetáculo. Com toque de bola perfeito. Segundo ele, para a torcida gostar de
verdade do time, a bola tinha que ser bem tratada. Dar show.
Com a simplicidade das palavras, o conceito estava correto.
O futebol bonito é o que encanta e apaixona.
Durantes anos o Brasil deu show. Encantou com o seu futebol
moleque.
Infelizmente, não é mais assim.
Nos últimos anos a Espanha roubou o nosso lugar de
protagonistas da bola. Viramos coadjuvantes.
Primeiro com o Barcelona de Messi e do maestro Guardiola. Discípulo
do futebol bem jogado. O futebol brasileiro.
Também a atual campeã do mundo.
A Espanha joga um futebol de posse de bola. Passes corretos
e posicionamento sem a bola.Guardada as dividas proporções, o futebol da seleção espanhola é um verdadeiro balé.
Perfeito, cerebral e encantador.
CHBP
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