segunda-feira, 17 de junho de 2013

Balé espanhol.


 
Sempre gostei do futebol bem jogado. Com bola no chão. Pensado e organizado.
Vi muitos jogarem assim. A seleção do Brasil de 1982, o Santos de Pelé, o Flamengo de Zico, o Atlético MG de Reinaldo, o São Paulo de Telê, o Corinthians de Sócrates, o Palmeiras de Ademir da Guia, o Barcelona de Messi, etc.

Meu saudoso pai dizia que o futebol tinha que ser espetáculo. Com toque de bola perfeito. Segundo ele, para a torcida gostar de verdade do time, a bola tinha que ser bem tratada. Dar show.
Com a simplicidade das palavras, o conceito estava correto. O futebol bonito é o que encanta e apaixona.

Durantes anos o Brasil deu show. Encantou com o seu futebol moleque.
Infelizmente, não é mais assim.

Nos últimos anos a Espanha roubou o nosso lugar de protagonistas da bola. Viramos coadjuvantes.
Primeiro com o Barcelona de Messi e do maestro Guardiola. Discípulo do futebol bem jogado. O futebol brasileiro.

Também a atual campeã do mundo.
A Espanha joga um futebol de posse de bola. Passes corretos e posicionamento sem a bola.

Guardada as dividas proporções, o futebol da seleção espanhola é um verdadeiro balé.

Perfeito, cerebral e encantador.

CHBP

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário